domingo, 16 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
PORTUGAL ACONTECE Vigilância electrónica e teleassistência para vítimas de violência doméstica em fase experimental
PULSEIRAS ELETRÔNICAS POR GPS
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Sete agressores de violência doméstica estão neste momento a usar as novas pulseiras electrónicas e, desde que o novo sistema foi implementado, ainda não houve registo de incidentes, revelou a Direcção Geral de Reinserção Social. O projecto piloto de utilização de pulseiras electrónicas nos casos de violência doméstica começou em Dezembro. "Neste momento, estão a ser usadas em simultâneo por sete agressores, mas já foram nove", segundo a Direcção Geral de Reinserção Social (DGRS).
Luís Couto tem "esperança de que o programa seja alargado a todo o país já no próximo ano". Numa visita hoje às instalações da DGRS em Lisboa, o ministro da Justiça, Alberto Martins, garantiu que não será por falta de verbas que o sistema não será alargado: "Temos capacidade financeira para responder a todas a necessidades". As pulseiras electrónicas para os crimes de agressão são diferentes das restantes, já que nestes casos o mais importante é garantir que o agressor não se aproxima da vítima.
O agressor usa uma pulseira e a vítima tem um pager. Quando se aproximam, a vítima recebe uma informação no pager ao mesmo tempo que à central de controlo da DGRS chega um sinal sonoro. O sistema está em fase experimental nas comarcas de Lisboa e Porto.
Fonte: Lusa; Destak; www.dre.pt
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Sete agressores de violência doméstica estão neste momento a usar as novas pulseiras electrónicas e, desde que o novo sistema foi implementado, ainda não houve registo de incidentes, revelou a Direcção Geral de Reinserção Social. O projecto piloto de utilização de pulseiras electrónicas nos casos de violência doméstica começou em Dezembro. "Neste momento, estão a ser usadas em simultâneo por sete agressores, mas já foram nove", segundo a Direcção Geral de Reinserção Social (DGRS).
Luís Couto tem "esperança de que o programa seja alargado a todo o país já no próximo ano". Numa visita hoje às instalações da DGRS em Lisboa, o ministro da Justiça, Alberto Martins, garantiu que não será por falta de verbas que o sistema não será alargado: "Temos capacidade financeira para responder a todas a necessidades". As pulseiras electrónicas para os crimes de agressão são diferentes das restantes, já que nestes casos o mais importante é garantir que o agressor não se aproxima da vítima.
O agressor usa uma pulseira e a vítima tem um pager. Quando se aproximam, a vítima recebe uma informação no pager ao mesmo tempo que à central de controlo da DGRS chega um sinal sonoro. O sistema está em fase experimental nas comarcas de Lisboa e Porto.
Fonte: Lusa; Destak; www.dre.pt
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A organização Mor Çati, que luta contra a violência feminina, instalou mobiliários urbanos nas ruas de Istambul. Em parceria com a agência TBWA, os painéis mostram mulheres em posições onde suas suas pernas e braços estão para fora dos painéis.
domingo, 2 de maio de 2010
UBERLÂNDIA . Cresce violência contra a mulher
No primeiro trimestre foram instaurados 207 inquéritos, alta de 8,37% em relação a 2009
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A violência contra a mulher teve alta de 8,37% em Uberlândia nos três primeiros meses de 2010 em comparação com o mesmo período do ano passado. O número de inquéritos instaurados na Delegacia Especializada ao Atendimento à Mulher foi de 191 no primeiro trimestre de 2009. Neste ano, são 207. Deste total, 115 mulheres requereram medidas de proteção e três foram encaminhadas à Casa abrigo, local que mantém mulheres em situação de risco.
De acordo com a delegada Juliana Santos Machado, o número de casos formalizados aumentou em função da divulgação da Lei Maria da Penha, que pune com rigor as agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. “A mulher se sente mais protegida. Antes, ela corria o risco de o agressor voltar para casa e cometer novamente a agressão. Hoje existem mecanismos como prisão em flagrante e as medidas de urgência que podem ser concedidas pelo juiz”, disse. Essas medidas incluem a suspensão da posse de armas, afastamento do lar, dos familiares e das testemunhas, proibição de visitas aos filhos menores, entre outras.
Ainda de acordo com a delegada, cerca de 30% das mulheres que procuram ajuda na Delegacia Civil desistem do processo criminal, uma vez que o inquérito pode levar o parceiro à prisão. “Muitas vezes, o companheiro é a única fonte de renda da casa e a mulher se vê sem marido, sem emprego e sem dinheiro para sustentar os filhos.”
Patrulha leva informação
Pelo menos 62% dos atendimentos e abordagens feitos pela Patrulha de Atendimento Multidisciplinar (PAM) da Polícia Militar em 2009, em Uberlândia, envolviam violência contra a mulher. Ao todo, foram 784 ocorrências de um total de 1.268 registros.
De acordo com o tenente Rodrigo Machado, do 17º Batalhão da PM, a PAM, que media conflitos familiares, oferece ajuda às mulheres nos casos de agressões. “Muitas não conhecem a Lei Maria da Penha e a equipe da patrulha leva essa informação para que a mulher procure a delegacia, amparada pela lei que foi criada em 2006”. A patrulha pode ser acionada pelo telefone 190.
Mulher ainda recebe ameaças de agressor
A ajudante de serviços gerais Edilene Rosa, de 40 anos, procurou a Delegacia Especializada ao Atendimento à Mulher em Uberlândia para registrar queixa contra o ex-namorado. Ela terminou o romance há cinco meses e, desde então, não para de receber ameaças, até mesmo de morte. “Pedi demissão do emprego porque ele disse que, se nos encontrássemos novamente no trabalho, atiraria em mim.” Segundo Edilene, o ex-namorado sempre foi muito ciumento e, até hoje, não aceita o envolvimento dela com outro rapaz. “Não tenho liberdade, não saio mais de casa, recebo ligações e mensagens no celular o dia todo. Quero voltar a ter paz, por isso vou em frente com esse inquérito”, disse.
No início do mês, o caso de Renata Fagundes, 28 anos, chamou a atenção das autoridades. Após pedir a separação, ela teria sido agredida e queimada pelo marido. Rodrigo Santos colocou álcool na casa e na esposa, que foi socorrida com queimaduras de terceiro grau pelo corpo.
http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2010/04/28/44715/texto.html
De acordo com a delegada Juliana Santos Machado, o número de casos formalizados aumentou em função da divulgação da Lei Maria da Penha, que pune com rigor as agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. “A mulher se sente mais protegida. Antes, ela corria o risco de o agressor voltar para casa e cometer novamente a agressão. Hoje existem mecanismos como prisão em flagrante e as medidas de urgência que podem ser concedidas pelo juiz”, disse. Essas medidas incluem a suspensão da posse de armas, afastamento do lar, dos familiares e das testemunhas, proibição de visitas aos filhos menores, entre outras.
Ainda de acordo com a delegada, cerca de 30% das mulheres que procuram ajuda na Delegacia Civil desistem do processo criminal, uma vez que o inquérito pode levar o parceiro à prisão. “Muitas vezes, o companheiro é a única fonte de renda da casa e a mulher se vê sem marido, sem emprego e sem dinheiro para sustentar os filhos.”
Patrulha leva informação
Pelo menos 62% dos atendimentos e abordagens feitos pela Patrulha de Atendimento Multidisciplinar (PAM) da Polícia Militar em 2009, em Uberlândia, envolviam violência contra a mulher. Ao todo, foram 784 ocorrências de um total de 1.268 registros.
De acordo com o tenente Rodrigo Machado, do 17º Batalhão da PM, a PAM, que media conflitos familiares, oferece ajuda às mulheres nos casos de agressões. “Muitas não conhecem a Lei Maria da Penha e a equipe da patrulha leva essa informação para que a mulher procure a delegacia, amparada pela lei que foi criada em 2006”. A patrulha pode ser acionada pelo telefone 190.
Mulher ainda recebe ameaças de agressor
Lygia Calil 9/4/2010 |
Casa queimada por marido que colocou álcool em móveis e na esposa |
No início do mês, o caso de Renata Fagundes, 28 anos, chamou a atenção das autoridades. Após pedir a separação, ela teria sido agredida e queimada pelo marido. Rodrigo Santos colocou álcool na casa e na esposa, que foi socorrida com queimaduras de terceiro grau pelo corpo.
http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2010/04/28/44715/texto.html
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