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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Casa Abrigo

7 de fevereiro de 2010 | N° 8707AlertaVoltar para a edição de hoje

VIOLÊNCIA

Abrigo para quem vive sob ameaças

As mulheres que se sentem ameaçadas pelos maridos também podem procurar ajuda no Centro de Referência de Atendimento a Vítimas, da Secretaria de Assistência Social. Em 2009, foram realizados 380 atendimentos.

De acordo com a coordenadora do órgão, Denise Maria Vieira de Simas Santos, o número de adolescentes entre 16 e 17 anos agredida pelo companheiro tem aumentado. Mas a entidades ainda não estatística sobre a violência contra a mulher. Denise apenas confirmou que a maior incidência de violência é na faixa etária entre 15 e 35 anos.

Para aquelas que correm risco e não tem aonde ir, o centro oferece a Casa Abrigo Viva Rosa. O endereço não é divulgado para garantir proteção às vítimas. Elas podem ficar no local com os filhos por 90 dias. Nesse período, recebem acompanhamento psicológico e encaminhamento ao mercado de trabalho.

Enquanto estão abrigadas, a Justiça tenta agilizar o processo para dar um encaminhamento adequado aos agressores.

O Programa de Proteção à Mulheres Vítimas de Violência (Pamvvi), também vinculado ao Centro de Referência, trabalha a auto-estima das mulheres além de auxiliar as vítimas nos processos.

Sentimento de culpa levou à denúncia
Em 2009, a Casa Abrigo Rosa Viva atendeu uma mulher que teve uma irmã e uma amiga mortas pelo marido dela. Por várias vezes, ele a ameaçou fazendo roleta-russa (girar o tambor do revólver e disparar, com apenas uma bala dentro). O sentimento de culpa pela morte de pessoas queridas e próximas fez a mulher denunciá-lo. Ela tem três filhos com o ex-companheiro. Depois de receber atendimento e o marido ser denunciado e preso, ela conseguiu emprego e hoje retomou sua rotina, sem medo.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2801768.

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